JB: um funeral muito atrasado


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Ontem (31/08/2010) foi publicada a última edição impressa em papel do Jornal do Brasil. Apesar da comoção generalizada (tenho me esforçado para entender) não senti nem uma pontinha de emoção por isso. E olha que fui apaixonado por abrir e ler o JB por vários anos. Lá em casa, estamos falando da cidade do Rio de Janeiro, lembro de ter visto três jornais sendo comprados pelo meu pai: O Jornal, Última Hora e O Globo. Foi em cima do O Globo que comecei a ler jornais. Quando conheci minha atual namorada e começamos a namorar, isso em 1975, aprendi a gostar do jornal que era lido na casa dela: o Jornal do Brasil. Nunca mais quis saber do O Globo. Consumi Drummond, Castelinho, Zuenir Ventura, Zózimo, Sá Correia, Rogério Werneck, João Saldanha, o Informe JB, Armando Nogueira e dezenas de outros jornalistas e escritores. Mas o JB do Conde e Condessa Pereira Carneiro e do Nascimento Brito, morreu há mais de uma década. E senti muito naquela época. O dinheiro acabou e todos os grandes que escreviam por lá, ou morreram ou foram publicar seus textos no O Globo. Tá bom, é verdade, os desenhos do Ique ficaram no JB até ontem. Mas nada mais. Se você quer conhecer ou tem saudades do JB, um belo presente que descobri: o Google digitalizou todas as edições disponíveis do JB e você pode lê-las online aqui: Google e JB. … comente


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1 Comentário

  • Marcos Semola disse:

    Amigo Nelson,
    Eu compartilho de sua opinião. Saudosista que sou e interessado pelo passado, assim como fiz quando meus dois filhos nasceram (em que comprei as edições do principal jornal do dia), comprei tambem esta última edição do JB para guardar e revisitar em 20-40 anos.

    Uma espécie de capsula do tempo intencional.

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