Corra, Lewis, corra


Independente das bobagens que os meninos da Mercedes fizeram hoje (26/07/2015) no GP da Hungria, um personagem confirma que chegou para ficar na história. Antes de falar desse personagem, alguém pode me questionar que menino é o Verstappen que tem 17 anos, ou Kvyat com 19 ou ainda o Sainz com 20 anos. Os meninos da Mercedes já têm, ambos, trintinha. E por que então chamá-los de meninos? Porque homens não fazem tantas ‘cagadas’ como fizeram ambos hoje por estarem com os nervos à flor da pele pela pressão da competição interna, já que são os únicos com carros em condição de ganhar o título mundial. Cresçam, rapazes! Tornem-se homens!

O personagem é Daniel Ricciardo. Ano passado, como estreante, deu uma poeira insuportável para o tetra (nem gosto de usar isso para ele) campeão Vettel, na mesma equipe, com o mesmo carro e milhares de quilômetros a menos. Hoje, Ricciardo confirma que será o dono da coroa que neste momento, ou nesta geração, ainda é de Lewis Hamilton.

Portanto meu caro Lewis, corra, corra muito, e, tente ser frio, como qualquer fora de série que te antecedeu. Ricciardo está vindo atrás, e se você não souber aproveitar, você vai jogar no lixo minha previsão (junho/2007) que bateria as marcas de Schumacher (Schumacher verá suas marcas batidas).

Ricciardo é o mais novo mauzão do pedaço (O Massa é bom), pelo menos para este velho Pô, meu!, que acompanha esta bagaça desde 1968 (Fittipaldi meu primeiro ídolo). Corra, Ricciardo, corra. Porque para o apaixonado, não importa a cor do carro, não importam os hinos que tocarão no pódio, o que queremos ver, é arte pura, é o artista, enquanto ele ainda vale para alguma coisa nestes carros super automatizados.



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