Vinho sem medo e sem frescura

Mês passado li um relato de uma pessoa que não gosta de vinho e passou por uma experiência extremamente decepcionante junto a um grupo comumente conhecido como enochatos. Veja bem, os detalhes do aprendizado que as pessoas têm em sociedades secretas, deve ser mantido no núcleo dos iniciados. Esta deveria ser a regra número 1 de todos grupos enochatos. Quem leu o livro mais famoso do Dan Brown, Código da Vinci, vai se lembrar que a personagem principal teve um choque que repercutiu por toda sua vida, ao ver um ato extremamente natural, mas dentro de um contexto em que ela não era iniciada.

Para quem tem medo de gostar de vinho, é fundamental saber que o vinho é o seu momento, o seu gosto e o seu prazer. Preço, tipo de uva, ano de colheita, tempo de engarrafamento, origem, harmonizado com que prato, taça e temperatura, entre outros, são detalhes que pouco farão diferença para você bebê-lo e apreciá-lo. Para que o vinho te ofereça todo o potencial que você é capaz de absorver dele, só é necessário você estar bem acompanhado e com espírito leve.

É verdade também que além dos comentários fora de contexto de enochatos deslocados de seu grupo de iniciados, existe também o medo de fazer um mau investimento na compra de um pequeno grupo de garrafas. Será que o supermercado é um local onde se possa adquirir um bom vinho? E o cara engravatado da loja especializada vai me responder que vinho poderia comprar para acompanhar determinado evento, sem empurrar um qualquer e caro? Pedir ajuda para o enochato está fora de questão, certo?

Se você não tem medo de perder o medo de se apaixonar por esta bebida ímpar, a Editora Peixes lançou este mês a revista Gula, edição especial, Guia Vinhos 2006 (R$ 9,90). Eles testaram mais de 2000 vinhos de 14 países e os classificaram dentro de faixas de preços. Os cinco níveis de classificação vão, de forma decrescente, desde CA – Campeão, um vinho excepcional em sua faixa de preço, até AP – Aprovado, um vinho sadio e aceitável em sua faixa.

O grande destaque brasileiro, foi o Casa Valduga Duetto Cabernet Sauvignon/Merlot 2001 da Casa Valduga, que custa menos de R$ 35,00 e é um grande presente para o dia dos pais. ;-)

Outros vinhos brasileiros bem classificados, com preços na faixa dos vinte reais e que podem ser encontrados na prateleira do supermercado que você costuma freqüentar, ou na delicatessen do seu bairro são: Anticuário (2002), Aurora Reserva Cabernet Sauvignon (2002), Dal Pizzol Merlot (2004), Miolo Reserva Cabernet Sauvignon (2004), Pizzato Reserva Merlot (2003), Salton Volpi Merlot (2003), Aurora Chardonnay Reserva (2005), Clos de Nobles Riesling (2005), Família Piagentini Sauvignon Blanc (2006), e muitos outros.

Não se preocupe que o enochato dite que o vinho deve ser consumido à temperatura ambiente. Use a temperatura ambiente de sua geladeira, pelo tempo que achar conveniente. Nem dê atenção se ele, o enochato, comentar que um prato de caça com pêlo se harmoniza com um tinto maduro robusto. Você comprou a peça de carne já limpa e nem imagina se o bicho tem pêlo ou pena. Use o vinho que estiver à mão, ou compre o que você já gostou. Enfim, os melhores vinhos não são os mais caros, ou mais antigos, ou os do velho ou novo mundo. Os melhores vinhos são aqueles que você bebe bem acompanhado e que te dão prazer.

Mas se depois de experimentar muito, e já sem medo, quiser conhecer um pouco mais, vale ler o livro Os Segredos do Vinho de José Osvaldo Albano do Amarante (Ed. Summus – 566 páginas – ISBN: 8588641046). Custa entre duas a três garrafas dos vinhos que listei acima. Aos poucos você irá apurando seu paladar e a cada garrafa aberta, mais um pouco apaixonado ficará. Só não pratique o enochatismo fora do contexto do grupo de iniciados.

Ah, recomendo ler a história do vinho que postei no Pô, meu! :-) Saúde.

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27 Comentários

  • Augusto disse:

    Nelson, bom vê-lo na ativa novamente!

    Quanto ao relato que você leu, imagino qual é. Eu estava lá! Já te digo que o indivíduo que escreveu aquilo (que por sinal está muito engraçado) já foi com a mal intenção. Os enochatos presentes não foram indelicados a ponto de começar seus rituais sem a preocupação de integrar os não iniciados. Concordo que seria uma indelicadeza.

  • Augusto, a grande dificuldade de popularizar o uso do vinho vai além do preço inferior a R$ 2 da latinha de cerveja. ;-) Criar uma idéia que apreciar um bom vinho vá te transformar em chato, também não ajuda. :-) As vantagens do vinho são inúmeras, sendo que a maior delas é o bem que faz ao coração se bebido moderadamente. Imagina se eu não tomasse umas taças de vez em quando? :-D
    []ão

  • Cristina disse:

    Anotada a dica para o Dia dos Pais.
    Thanks.Beijo

  • Vivi Parucker disse:

    Nelsinho, valeu por mais uma ajuda para os incapacitados por compreender esse treco que é informática, pô é mais fácil projetar hospital meu.
    Haaaaaaaaa, Adorei o início do Blog do Fábinho, PARABÉNS!
    Aparece ai quando eu estiver, hihihi
    Bj. para vc e para Tina.
    ops: e pros filhotes tbém
    bj
    Vivi

    Comentário do Pô, meu!
    Oi Vivi!
    Mantenha, por favor, seus bons contatos em hospitais, se possível nos de coração, deixa que a parte de informática eu dou um jeito. ;-)
    Gostou da cara do blog do Fabinho? Ele vai abrir o condomínio aqui. Vamos socializar esse treco! :-D
    beijos,
    Nelson

  • Oi Nelson,

    Gostei muito do seu artigo. Ele reflete um sentimento geral entre os amantes do Vinho “sem frescura”. Eu amo Vinho a mais de 20 anos, e neste ano decidi criar uma cruzada contra os ENOCHATOS. Criei um Blog http://www.enochatos.com.br e como você é um Blogger experiente, adoraria se você pudesse dar uma olhada e comentar.

    Abraços

    Claudio

    Comentário do Pô, meu!
    Oi Claudio!
    Seja bem vindo, fique à vontade e palpite sempre que quiser sobre vinhos aqui no nosso Pô, meu!
    Visitei o Enochatos e gostei muito dos primeiros artigos, para quem está iniciando são dicas excelentes. ;-)
    Assinei o feed e vou acompanhar.
    Abraços e sucesso,
    Nelson

    Nelson

  • Amanda Vieira disse:

    Nelson,

    Trabalho na assessoria de imprensa da World Wine e gostaria de mandar para vocês, sugestões de pauta sobre vinhos.
    Vocês podem me passar os contatos? Como telefone, e-mail.

    Desde já agradeço pela atenção.

    Abs.

    Amanda

    Comentário do Pô, meu!
    Amanda,
    Por conta de seu comentário eu criei uma área específica para contatos aqui no blog.
    Mas topo sugestão de pauta se vier acompanhada de amostras grátis para degustação. ;-)
    Abraços e sucesso,
    Nelson

  • Luana Silva disse:

    Dias desses recebi em casa uns amigos que me levaram vinhos portugueses. Achei maravilhoso: Duque de Beja e Monte do Vilar, todos trazidos pela importadora REMOVIDO. Além disso o dona da importadora é produtor de vinhos em Portugal. Quer coisa melhor, fui lá comprei uns vinhos e ainda bati papo com o dono que me deu várias dicas de harmonização… Vale a pena, PôMeu!!!

    • Nelson Correa disse:

      Oi Luana,

      Que bom ter um fornecedor que ajude com as dicas de harmonização, coisa que está ficando rara até nas boas casas do ramo. Mas não dá para fazer propaganda de graça né? ;-)

      Diz prá ele mandar uma garrafinha para eu testar que coloco endereço, telefone e site, além da minha opinião.

      Volte sempre.

      Abraços e sucesso,

  • Adilson Luiz disse:

    Nelson, sou fâ deste blog. Poderia falar de vinhos portugueses e também de jantares especiais como no Dia Internacional das Mulheres. A importadora de Vinhos deixa as noites de 10 e 11 de março recheadas de delicias para ELAS. Acontece que o restaurante sedia o jnatr que conta com harmonização de rótulos de produtoras portuguesas. Uma noite especial, o menu é fantastico. Já sabe onde vou comemorar com as mulheres de casa incluse eu… (www.REMOVIDO.com.br Fone REMOVIDO). Bjos e até lá.

    • Nelson Correa disse:

      Caro representante da Importadora REMOVIDO de Vinhos,

      Eu também sou fã de vinhos.

      E para seu governo, tudo que escrevo aqui no Pô, meu! derivam de experiências pessoais.

      Portanto, você insistir em fazer propaganda do seu negócio sem nem me enviar uma garrafinha do seu vinho para eu provar, é abuso. Diria mais, é sacanagem.

      Não quero mais suas tentativas de anúncio aqui no Pô, meu! e nem quero mais seus vinhos.

  • Joao disse:

    Bom Dia! Parabens pelo Blog, Estou fazendo uma pesquisa para meu trabalho de faculdade, e nao encontro resposta para estas questoes do perfil de consumidor 1-faixa de Renda quem consome 2-Principais empresas Brasileiras atuantes no mercado Brasileiro. Se alguem puder me ajudar agradeço. Joao

  • Eder disse:

    Parece uma pergunta idiota (e talvez seja mesmo)e provavelmente sem importância, mas ela não para de me atormentar.
    A maioria das bebidas alcoólicas (whisky, cachaça, vodca, etc) são apresentadas em garrafas de 1 litro. Alguém tem alguma explicação plausível para que os vinhos na grande maioria sejam apresentados em garrafas de 750 ml ???

    • Nelson Correa disse:

      Olá Eder,

      Bom receber seu comentário. Fique sempre à vontade por aqui.

      Olhe, não é idiota não. Aliás, é bem curioso esse tema, pois tem muita gente escrevendo bobagens sobre o tamanho das garrafas de vinho. Alguns dizem até que os sopradores de vinho da antiguidade tinham a capacidade pulmonar de 750 ml. Isso é o lado ruim da Internet, é muito fácil escrever bobagens.
      :-D
      Na antiguidade não se guardava e muito menos se vendia vinho em garrafas. Até nem existiam garrafas de vidro. As garrafas de vidro para a guarda e venda do vinho é um fato de aproximadamentente um século.

      Na Europa, onde a produção e o consumo do vinho mais se desenvolveram, até a década de 70 do século passado, isso mesmo, 1970, as garrafas variam muito de tamanho, a maioria entre 600 e 850 ml. Aí a Europa decidiu padronizar o tamanho em todo o continente em 750 ml, quase uma média do que havia disponível.

      O resto do mundo, naturalmente, adotou esse padrão. Mas hoje existem muitos tamnanhos diferentes padronizados para o vinho, sendo que o de 750 ml é o standard, o mais usado.

      Sem charme nenhum né? Mas para que buscar charme no tamanho da garrafa de vinho, se o grande charme é o próprio vinho?
      ;-)
      Abraços e sucesso,
      Nelson

  • Denise disse:

    Olá nelson!!

    muito prazer e obrigada por poder aprender coisas tao interessantes.Adorei a liguagem simples , dimanica e clara principalmente seu despreendimento do Enoxatismo…rsrsrs.Sou inciante na arte de Saborear boms Vinhos e me apaixonei pela historia.Seus artigos so me dao mais vontade de aprender e principalmente de escrever para pessoas que se sintam deslocadas com o assunto.
    um grande abraço.

    • Nelson Correa disse:

      Olá Denise,

      Seja bem vinda. Fique à vontade e muito obrigado por ter gostado do Pô,meu!

      Vinhos estão sempre ligados ao relacionamento entre pessoas, e isso é fantástico.

      Volte sempre.

      Abraços e sucesso,
      Nelson

  • Denise disse:

    Se me permitir gostaria de postar essa historia em meu blog….achei muito bacana e um grande incentivo pra quem esta iniciando nessa Arte.

    Abraços!!

    • Nelson Correa disse:

      Denise,

      Tudo que está aqui no Pô, meu! é livre. Só tenho algumas regrinhas, são elas:

      1) Não pode usar o conteúdo do Pô, meu! para fins comerciais,

      2) Não pode alterar o conteúdo, e

      3) Precisa dar o crédito da autoria e o link de onde pegou.

      Fácil, fácil, não é?
      ;-)
      Abraços e sucesso,
      Nelson

  • Rodrigo Bezerra de Mello disse:

    Oi, Nelson!

    Gostaria de parabenizá-lo por esta iniciativa de tentar quebrar o estigma construído à cerca do vinho como sendo uma bebida cujo consumo necessita de técnica. Sempre que tenho oportunidade, faço novos cursos na área, porque trabalho no ramo e sei que existe uma certa resistência por parte do público, muitas vezes gerada até pela coercitividade do ambiente que se propõe a vender os vinhos, normalemnte lugares suntuosos(inclusive nos supermercados), com seus inúmeros acessórios fazendo parte daquele cenário(Vinhômetros, Decanter, tastevin, taças de tamanhos e estilos distintos), que fogem um pouco(ou muito!)da realidade de muitos que por ali passam. Sem falar da figura “engravatada” que por ali deve se encontrar , preparando seu “francês” para acabar com a paz do consumidor.
    Só lembrando, quantos degustadores de Scott, cachaça e outras bebidas temos por ai , mas não fazem todo esse ritual que um enochato faz? Apesar do exame organoléptico existir para eles também, estes não chegam a ser pernósticos, como os enochatos. O estigma do vinho como bebida dos mais abastados financeiramente e que necessita de técnica para seu consumo precisa ser derrubado, pois se assim não o fizerem, buscando democratizar culturalmente a bebeida, será dificl encontrar lugar para escoar a produção de qualidade do vinho brasileiro.

    • Nelson Correa disse:

      Oi Rodrigo,

      Obrigado por sua visita e comentário.

      É isso que acho. Seu comentário foi perfeito. Tenho amigos que são profundos conhecedores de whiskey ou de cachaça, só como exemplo, e não ficam dizendo que o barril de carvalho onde a bebida foi envelhecida tem cheiro de cercado de gnus da Alsácia. Me poupe!

      O bom vinho, se aprende a tomar com a continuidade da experiência. E tem mais, o desafio é achar esse bom vinho sem gastar mais de 30 dólares (aqui no Brasil). Que esses chatos não inibam mais os novatos apreciadores do vinho.

      Abraços e sucesso,
      Nelson

  • Marisa disse:

    Olá!!
    Gostaria que m ajudassem. Conversei com uma pessoa, q m disse que o vinho seco seria o “verdadeiro” vinho
    Particularmente, amo vinho suave. Fica a opinião dela contra a minha? Existe fundamento na afirmativa dessa pessoa?

    • Nelson Correa disse:

      Olá Marisa,

      Que bom a sua visita, sinta-se a vontade.

      Olhe, essa história do vinho verdadeiro ser seco ou suave é uma grande bobagem. Existem brancos alemães, feitos de uvas colhidas quase secas (passas) que são até doces. Existem vinhos que combinam melhor dessa forma ou daquela. Existem vinhos mais puros, sem excessos na adição de produtos químicos, pois as uvas não são prensadas demasiadamente. Existem vinhos mais baratos, onde se prensa a uva até o caroço e é necessário a adição de produtos químicos para que ele fique mais suave de beber.

      Enfim, o mais importante é que você treine seu paladar, provando muitos vinhos e combinando-os com refeições. No final, aqueles que você mais gostar, serão os seus “verdadeiros vinhos”.
      ;-)
      Abraços e sucesso,
      Nelson

      • Marisa disse:

        Nelson,
        Muito obrigada pela resposta, demonstrando sua atenção. Gostaria de saber mais, provando e apreciando muitos vinhos, como vc mesmo sugere. Porém, onde vivo poucas pessoas apreciam a bebida.
        Se puder mande-me mais artigos, textos e outros.
        Bjs

        • Nelson Correa disse:

          Oi Marisa,

          Olha, você tem duas opções: ou ensina para as pessoas com quem você convive hoje a gostar de vinho ou descubra novas pessoas que gostem de vinho para conviver também.
          :-D
          Existem muitos sites legais na Internet para ler sobre vinhos. Eu acho que gostar e falar bem de vinhos caros é muito fácil, qualquer um faz. Por isso, gosto do desafio de achar bons vinhos com preço baixo. Nesse aspecto o Vinhos, Panelas e Livros é excelente.

          O Enochatos também é muito bom. Também vale ler o Amigas do Vinho, Academia do Vinho, Vinho Virtual, Mar de Vinho e muitos outros. Vá no Google e pesquise novos. Vá às compras, compre uma garrafa, prove, compare com outras, enfim, vá treinando seu paladar. Faz bem prá saúde, prá alma e para a vida.

          Volte sempre.

          Beijos,
          Nelson

  • Carlos Alberto Valente disse:

    Blz Nelson..de tnato ler e beber algumas garrafas,usei a opção de provar as uvas mais conhecidas Malbec,Sirah etc.,analisando-as junto com comidas de nosso cardápio e a conclusão me foi gratificante e hoje para o meu gosto sei complementar uma boa garrafa de vinho com um prato quente ou frio sendo ela forte ou mais leve tudo dentro do meu patamar financeiro que aprendi nas suas dicas e hoje não quero ser enochato mas gostaria de sua opinião e me responda SOU ENOCHATO ? abraços…

    • Nelson Correa disse:

      Carlos Alberto, você é um expert!!!!

      Que enochato o que!

      Acho que o segredo é o seu prazer. Ok, existe uma consciência coletiva que já experimentou muita coisa e te dá algumas “dicas”, e nada mais. Você fazendo seus experimentos e fazendo suas melhores escolhas, sejam elas quais forem, já o faz um expert.

      E ainda tem minha admiração, quando busca as melhores soluções dentro de preços plausíveis. Porque achar um bom vinho de R$ 300,00 é mole, qualquer um acha. Mas fazer um achado por menos de R$ 30,00 é para os “feras”.

      Obrigado por sua visita e por sua contribuição. Volte quando quiser, e sinta-se em casa.

      Abraços e sucesso,
      Nelson

      P.S. 1) Desculpe demorar tanto com a resposta. A explicação e as desculpas estão aqui.

  • Adriana disse:

    Caro Nelson!
    Amei o Blog.infelizmente sofro um pouquinho de preconceito por apreciar vinho, Porém acho que o maior preconceito vem as vezes, daqueles que deveriam te deixar mais a vontade. Sempre me sinto um E.T. e fico pouco a vontade quando vou a uma casa especializada.
    Este ano resolvi,preencher minha adega, é para vinte garrafas mas nunca passa de três rs.
    Sempre que vou viajar,procuro trazer uma garrafa, e nessas buscas o que mais me surpreendeu, Foi que ao passar algun dias na praia, no litoral Paulista, descobri em uma ruazinha escondida, uma pequena adega, que além do excelente atendimento.(
    Um jovem casal,que não trata os outros como se eles fossem os donos de toda sabedoria do mundo, e os outros fossem verdadeiros débilmentais.experimentei, um vinho delicioso…
    Eu simplesmente ADOREI, trouxe um cartão para casa, e com certeza foi um dos melhores vinhos que provei, e voltarei com certeza quando estiver por perto.
    Acredito que o vinho sim, pode ser sofisticado,mas a simplicidade, as vezes é o que mais apaixona…a paixão intenssifica os sabores.

    Abraço.

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