Liberdade e liberticidas


Imagem: Orlando Zapata TamayoLiberdade: (i) Direito de um cidadão agir segundo a sua própria determinação, desde que dentro dos limites da lei. (ii) Estado de quem não está na dependência total de alguém. (iii) Estado de quem não se encontra detido numa prisão ou em cativeiro. (iv) Livre arbítrio ou o poder de decidir sem motivos, como manifestação absoluta da vontade. (Fonte: Wikicionário)

Liberticida: Pessoa, que destroi ou procura destruir as liberdades ou imunidades de um país. (Do lat. libertas + caedere) (Fonte: Léxico Universia)

Cida – sufixo originário do latim, caedere significa matar. Homicida – quem mata seres humanos. Liberticida – quem mata a liberdade.

Orlando Zapata Tamayo era um cubano, descendente de africanos levados como escravos para a América Central. Tinha 42 anos, portanto, já nasceu na Cuba sob o império dos Castros. Aprendeu desde pequeno que era da geração dos “novos homens”, daqueles que romperam com a opressão do passado, cujo ciclo foi cortado pela revolução de 1959. Imagem: prisãoTodavia, Orlando Zapata cometeu um crime imperdoável para os revolucionários que se apoderaram da ilha caribenha: ele não queria se submeter à ditadura castrista, ele queria exercer todo seu direito (humano) à liberdade.

Zapata era um preso de consciência da ditadura cubana e morreu no dia 24 de fevereiro de 2010, vítima de complicações renais em função de uma greve de fome de quase três meses. Ele, junto com outros “dissidentes” foram presos em 2003 e condenados a penas de até 28 anos por discordarem do modelo de condução política em Cuba. As penas de Zapata somadas, acumulavam 36 anos de prisão. Ele matou? Não! Ele roubou? Não! Ele traficou? Não! Ele desobedeceu e desacatou os ditadores porque protestava e lutava por direitos humanos.

Imagem: Alegria e festa - Lula e Fidel CastroEsse bravo lutador e amante da liberdade foi valente ao extremo, nunca tendo se calado, mesmo sofrendo tortura e espancamentos nos vários cárceres em que foi jogado, sempre sem direito à mínima defesa. No dia da sua morte, amigos, parentes e a nova geração cubana que luta pela liberdade, principalmente através da internet, foi impedida de participar de seu funeral. Havia o medo de novos protestos. Apesar disso, tentava-se manter a aparência de que tudo estava muito bem na ilha. O presidente Lula, o filho do Brasil, visitava com seu ministro, um dos pais do PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos 3), Franklin Martins, a família dos ditadores Castro, seus velhos amigos e protegidos. Os porcos, como sempre, agiam naturalmente, sem se importar com a situação à sua volta.(Aqui e aqui)



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