Modernoso ou velhaco?
- Por Nelson Correa
- 5 março, 2011
- 2 Comentários
Os marketeiros da agência famosa enganaram o bancão dizendo que cursor piscando no final da frase, aguardando entrada do caracter (ou letra, ou algarismo) era coisa moderna ou foi imposição dos iluminados do bancão para o time de criação da agência famosa? Na verdade, o cursor piscava desse jeito nos monitores de fósforo verde dos primeiros terminais bancários conectados ao mainframe. Na mesma época, há uns 25 anos, meu MSX Expert da Gradiente, assim como meu sonho de consumo, um CP500 Prológica, também aguardavam entrada de caracter com o cursor piscando. Depois dessa propaganda será que posso dizer que anúncio de banco é a maior enganação (*)?
Se você não tem TV em casa ou se ainda não viu o anúncio, não se preocupe, você pode ver o filmete lá no Youtube.
(*) Ok, pelo menos esse eu posso dizer que é, não posso? ;-)
P.S. Pelo-amor-dos-meus-eventuais-futuros-netinhos não estou dizendo que não existem cursores piscando como traços horizontais em moderníssimos gadgets, só quis dizer que isso é tão velho quanto eu. Ou quase. :-)
Todo banco, é banco :)
Mas as propagandas do Itaú são maravilhosas no sentido mais fantástico, elas tocam no público alvo. A mesma coisa são as propagandas da MasterCard, muito boas… mas essas duas empresas só querem que vc se conecte a elas para levar sua graninha :)
A Fiat conseguiu fazer propagandas bobonas mas divertidas sem tornar os personagens figuras grotescas. Comigo se queimou geral ao virar patrocinador do BBB. Nunca mais comprarei um Fiat :)
PS: Pesquisa “Quanta Ladeira”
Se eu conseguir tempo, publico lá no blog as letras maravilhosas desse projeto :)
Caríssimo Chantinon,
Eu adoro propaganda bem feita. Dar um recado, super sintético, em 30 segundos e agradar é fantástico. Melhor ainda se o filmete conseguir além de agradar (por beleza, criatividade, emoção, etc) fazer com que o espectador se lembre do produto. Aí é o estado da arte. :-)
Quanta ladeira não foi uma campanha de marketing? Vou procurar sim, mas se você publicar no Caos Urbanus, lerei certamente. ;-)
Abraço,
Nelson