Commodity Digital? Não sou facinho
- Por Nelson Correa
- 13 abril, 2013
- 3 Comentários
Tem me irritado a priorização com o Facebook que o pessoal que gera conteúdo com alguma qualidade no Twitter tem dado. Vou explicar. Alguns jornalistas e até não jornalistas têm publicado no Twitter chamadas para artigos maiores ou até mesmo opiniões sobre determinado tema com mais de 140 caracteres (limite do Twitter) para seus sites. Estejam eles dentro de portais ou sozinhos, na porta Internet, como esse Pô, meu!
Até aí, nada estressante, certo? Não! O problema é que o Facebook, que quer um dia ser confundido com a Internet (tá contando com você bobinho), acabou virando ponte para o endereço original do texto. Como assim? O indivíduo escreve algo no seu blog (o texto original). Depois faz um resumo desse texto no Facebook e, de lá, dá o link para o texto original. Depois vai no Twitter e, em 140 caracteres, faz a chamada para o texto dele, aquele, o original, só que ao invés de te dar o link do blog, do texto original, coloca no Twitter o link do Facebook, com o resumo e, claro, com o link para o texto original.
Pode isso arnaldo? Poder pode, mas ainda não entendi o motivo. Tenho certeza que não é para me irritar. Mas tem me irritado. Mas esse ainda não é o estado da arte da estupidez irritativa, se é que isso existe. Tem alguns tuiteiros que fazem esse “esqueminha” twitter => facebook => blog e só autorizam vizualizar o resumo do Facebook quem estiver logado no Facebook, com ele aberto. Santa babaquice, Batman! Perderam o leitor.
Aqui mesmo no Pô, meu! escrevi um artigo sobre “Commodity Digital” (vai lá, vale pelo vídeo). Eu misturo tudo e não dou prioridade para nenhuma corporação espertalhona em busca de commodities digitais. Uso Google, mas fotos ficam no Flickr, uso o Facebook e Google Plus, mas o centro de contreúdo rápido é o Twitter. LinkedIn só vale para minha vida profissional. Enfim, ninguém vai ficar com tudo “na moleza”. ;-)
Por conta disso, e para manter como foco esse Pô, meu!, já no seu sétimo ano, publicarei um resumo do “Melhor” (pretensão) que publiquei no Twitter diariamente (ou não) aqui no blog. Começa no próximo post.
[…] A ideia de fazer uma curadoria do que publico nos microblogues eu tive ao ler esta entrada no blogue Pô Meu. […]
Eu meio que abandonei o blog, e nas raras vezes em que escrevo, tenho colocado o link no facebook, mais por uma questão de divulgação. Não cheguei a me preocupar com a acessibilidade do link, mas como por definição as minhas publicações são “para amigos”, certamente ambém os links o são. Gostei do toque, para rever a prática. Afinal, a ideia é democratizar o acesso, e não o restringir…
Também não entendi essa. No twitter põe link para o Facebook e no Facebook põe link para o blog? Por que não faz o caminho direto?