Paul Newman e a lenda
- Por Nelson Correa
- 30 setembro, 2008
- 7 Comentários
Todos os homens que possam se identificar com pelo menos uma, das categorias a seguir: mais de quarenta anos (tô dentro), com cabelos brancos (tô fora), com fios brancos na barba (tô dentro), com calvície (tô fora), deveriam criar em casa, no escritório ou em qualquer outro lugar, um oratório para homenagear e agradecer a dois caras especiais: Paul Newman e Sean Connery. Sem viadagem, não sou disso, eu gosto é de mulher. Mas vejam o cenário. Esses caras conseguiram criar na cabeça da mulherada, principalmente nas que chegam na idade ideal – naquela que o Balzac andou descrevendo – uma lenda de que homens mais velhos maduros experientes são charmosos, atraentes e que merecem o investimento. Mas a lenda também funciona direitinho para muitas meninas à partir dos 20 anos, como também para as mulheres que perdem idade ao invés de somar mais um ano em cada aniversário.
Obrigado Sean Connery. Obrigado Paul Newman. Fico encabulado, mas com o ego massageado ao ser olhado gulosamente. Eu até acho que homens experientes tem qualidades que os mais jovens ainda não souberam atingir. Mas fala sério, já perdemos outras características que a garotada tem de sobra. Ser cobiçado, quando nós mesmos não olharíamos para nós, se fôssemos mulheres, é um milagre. E para comprovar esse milagre, é só olhar do outro lado. Homens velhos adoram menininhas mais jovens. Pior, há a grosseira história de trocar uma de quarenta por duas de vinte. Temas que reputo de péssimo gosto e pouco inteligentes. Posso afirmar, mesmo não tendo certeza da razão, que hoje existem muito mais mulheres atraentes próximas da minha idade do que quando eu tinha 20 anos.
Tudo isso, tenho absoluta certeza, por conta desses caras terem criado esse mito, a lenda do homem experiente. Se não fossem eles, a gente começaria a ficar tão abandonado que nem as novas drogas levantariam nossa moral. Mais uma vez, obrigado Sean Connery.
Obrigado, São Paul Newman.
P.S. Além disso, o cara ainda era louco por carros de corrida e pode ser lembrado também como um grande ator. ;-)
O Nelson voce dessa vez extrapolou!Adorei,eles fizeram mesmo muito pelos homens maduros e experientes.Sao sex simbols para varias geraçoes,aqui na familia :mae e filhas.bjs
Comentário do Pô, meu!
Oi Nine!
A gente tem que saber reconhecer o benefício que esses caras nos trouxeram. Eu não consigo entender direito, mas aprovo a lenda.
:-D
Bjs,
Nelson
Nelson, acrescenta nesse oratório: Robert Redford (72), Al Pacino (68) Harrison Ford (66) e Alan Rickman (62). Todos categoria Bordeaux.
Pena que ainda não exista – ainda! – a versão feminina desse oratório. Somos penalizadas, principalmente por nós mesmas, pelo crime do amadurecimento. Mas eu tenho minha versão, mulheres para quem eu olho e digo “quando crescer quero ser que nem elas”: Catherine Deneuve (65), Susan Saradon (62), Diane Keaton (62), Fanny Ardant (59) e a que já deveria ter recebido um Oscar há muito tempo, bela, classuda: Judi Dench (74), the best “M” ever!
Comentário do Pô, meu!
Oi Helô!
Olha, com 20 aninhos toda mulher é maravilhosa. Mas eu concordo com você, têm mulheres muito bonitas, charmosas e sexy na idade da “experiência”. E tem mais, acho que estas mulheres são as que menos brigam com a idade. Elas preservam a alma jovem e a embalagem, se mantém naturalmente em equilibrio com essa alma jovem. Com rugas, cintura e tornozelos um pouco mais largos, sim e daí? Elas são lindas com a “experiência” delas.
Na verdade, as mulheres se penalizam muito mais do que nós homens, as penalizamos. ;-)
Abraços,
Nelson
P.S. Para quem não conhece, aí está Judi Dench.
Apesar de estar fora do “careca” e só agora estarem começando a aparecer os brancos, também tenho de prestar a minha homenagem a eles. E vamos ser “experientes”.
Comentário do Pô, meu!
Enio,
Aproveitemos nossa “experiência”!
:-D
Abração,
Nelson
Caro Amigo,
Já debatemos sobre este assunto, mas viadagens à parte, seu blog ta virando um obituário.
Saudações Mangueirenses
Comentário do Pô, meu!
Grande Rafa,
Captei a crítica, mas o que posso fazer se tem morrido gente que nunca morreu antes?
Mas eu tenho uma justificativa. Como escrevo o Pô, meu! para meus eventuais futuros netos, quando uma fugura que eu admirava ou gostava do seu trabalho morre, é uma forma de dizer para meus netos (eventuais etc…) que eu gostava da pessoa ou do seu trabalho.
Dá para justificar? A desculpa pode ser aceita?
:-D
Abração,
Nelson
Brother, você citou 2 nomes de belos homens maduros. Entretanto, nem tão belo assim mas que garanto ter causado parte de tudo isso que você comentou aí no seu post é o também já falecido Charlton Heston ;-) Kisses
Comentário do Pô, meu!
Hi sister,
Então antes desses, já teve o Charlton Heston? Mas me diga uma coisa, ele ficou lendário em Ben Hur ou no Planeta dos Macacos?
kisses,
Nelson
Aloha Nelson!
O cara era boa binta, bom ator, e pelos comentários gerais (num meio extremamente invejoso) uma boa pessoa!
Talvez se deva fundar uma igreja para ele!
Nosso salvador!!
Revendo os filmes para meu post descobri onde Indiana Jones aprendeu as manhas! A imagem estava no fundo da memória, desde a infância, mas sóagora liguei as cenas!
A perseguição de cadeira de rodas em “Silent Movie” do Mel Brooks é uma demenostração do gosot dele pelas corridas,bem como sua voz em Carros, no papel do misterioso Doc Hudson.
Aloha!
Comentário do Pô, meu!
Aloha Luis!
Olha, a obra que o Paul Newman deixou é muito grande e de altíssima qualidade. Foi bom ter vivido vendo seus filmes, um de cada vez.
Abraços e sucesso,
Nelson
Brother, Ben Hur foi antes do Planeta dos Macacos! Kisses
Comentário do Pô, meu!
Dear sister,
Eu perguntei em qual deles ele ficou lendário? Em qual ele esteve melhor na fita? ;-)
Mas tudo bem, vamos colocar o Charlton Heston no oratório também.
:-D
Kisses,
Nelson