Mas quem era Richard Wright, bicho?


Atom Heart Mother - o Disco da Vaca do Pink FloydLá no sótão da David Campista 110, junto da gigantesca coletânea de discos (era assim que a gente chama a mídia de vinil onde eram gravadas músicas) havia um especial, que todo mundo gostava: o disco da vaca do Pink Floyd.

Era assim que a gente chamava o álbum Atom Heart Mother por conta da vaquinha da capa e das vaquinhas da contra-capa. Não sei se já falei aqui no Pô, meu! mas o sótão era um salão onde a gente fazia as melhores festas da Rua David Campista (Rio). Nas festas, a música que tocava era mais pro pop, mas podia ser também Pink Floyd, desde que a gente pudesse dançar coladinho, sem mexer muito, um tantinho prá cá, outro tantinho prá lá.

Para ouvir as grandes bandas e o disco da vaca inteiro além de outros de Rock Progressivo ou Metal, a gente ouvia fora das festas. As festas eram “mela-cueca”, e o som que tínhamos disponível lá era para ouvir tudo de bom que se tocava nos anos setenta. Era para curtir a música, “bicho”.

Esse disco do Pink Floyd, o Atom Heart Mother ou disco da vaca, tinha uma música que chegou a ser tema de um programa de esportes ou do próprio Jornal Nacional da TV Globo: Summer 68. Ela foi composta e teve a letra escrita por um dos fundadores do Pink Floyd, o tecladista Richard Wright. Não era por ter sido tocada como tema na Globo que a gente gostava dela. Mas sim, porque ela representa muito bem aquele gênero que ficou conhecido como Rock Progressivo.

Uma homenagem do Pô, meu! a um dos grandes músicos, que desencarnou hoje, e que embalou as festinhas e as music sessions do sótão da Rua David Campista: Richard Wright. Clique no player abaixo para ouvir Summer 68.




Você gostaria de receber as atualizações do Pô, meu! por e-mail? Clique aqui.

7 Comentários

  • Nine disse:

    Ah Nelson que bom que voce lembrou dele…passei o dia trabalhando no computador e escutando “The Wall” que é o meu preferido!da uma nostalgia nao é? abs

    Comentário do Pô, meu!
    Oi Nine,
    The Wall não é só o seu preferido não. É o terceiro álbum mais vendido na história dos Estados Unidos. Ganhou 23 discos de platina, mas também marcou a briga entre o Roger Waters e o Richard Wright. Os outros membros, incluindo David Gilmour, que não foi fundador, ficaram do lado do Waters. Com isso, o Wright foi demitido e tocou durante a turnê Teh Wall como músico contratado.
    Mas The Wall é realmente muito bom.
    :-D
    Abraços e sucesso,
    Nelson

  • Poxa, que chato saber que o Richard Wright morreu. Mais um sinal de que estamos ficando velhos…
    O “disco da vaca”, o “do prisma” (The Dark Side of The Moon, para quem não conhece) e o Wish You Were Here são, na minha opinião, os melhores do grupo. Do qual sou fã confesso…

    Comentário do Pô, meu!
    Velho quem Enio, quem???
    Só porque a gente gosta do Pink Floyd?
    Tá certo… eu tenho que reconhecer que rock n’ roll é música de coroa, nunca ouço um roquinho na MTV.
    :-D
    Abração,
    Nelson

  • Augusto disse:

    Nelson,

    eu me lembro de ouvir Summer 68 pela primeira vez no rádio do carro, em uma rádio “de música velha” :-). Ouvi aquilo e pensei, “car*, isso é muito bom, o que é isso!?!?”. Fiquei surpreso ao saber que era Pink Floyd, pois eu conhecia as coisas mais recentes. Não sabia que esta era do Wright, e pena só descobrir sob essas circunstâncias.

    Comentário do Pô, meu!
    Grande Augusto,
    A vantagem é que uma música dessas nunca fica velha e nem é tarde para começar a ouvir. Eu concordo com você: carái, Pink Floyd é realmente muito bom!!!
    :-D
    Abração e sucesso,
    Nelson

  • Helô Fialho disse:

    Só prá dizer muito obrigada por esse momento.
    forte abraço gaúcho

    Comentário do Pô, meu!
    Oi Helô!
    De nada guria.
    Sinta-se em casa aqui no Pô, meu!
    Obrigado pelo comentário, pois você nos deu a oportunidade de ir visitar seus pampas pelo link do É só um diário.
    Vou voltar lá com calma para ler mais sobre Cálices, panelas & livros.
    Forte abraço carioca, ou seria paulista? Paulioca? Cariolista?
    :-)
    Abração,
    Nelson

  • Nelson, eu costumo brincar que me assumo como dinossauro. O consolo é que a minha filha gosta das mesmas músicas que eu. E foi comigo (aliás, eu fui com ela) ao show do Ozzy. Sem contar que quis me dar de presente o ingresso do show do Scorpions do ano passado, mas infelizmente não foi possível irmos.

    Comentário do Pô, meu!
    Enio,
    Aqui em casa também. Meus filhos ouvem as minhas músicas. Seria impossível eu gostar dos bolerões do meu pai.
    :-D
    Abração,
    Nelson

  • Wallace Souza disse:

    É… PF embalou minha adolescência. Um post recente meu relata como descobri a banda por total acaso.

    Comentário do Pô, meu!
    Wallace, teu vizinho tinha um VHS do Pulse e nunca tinha colocado videocassete? Ele gostava de pagode né? Talvez de funk… teu ex-vizinho era um cara estranho.
    :-)
    Abraços e sucesso,
    Nelson

  • […] um salão, pois o telhado da casa ia afinando para a parte de cima. Nós chamávamos esse salão de sótão, e ele tinha todas as paredes com pôsteres diversos, a maioria de carros e mulheres bonitas (não […]

Deixe uma resposta