Sete virtudes de blogs

Um blog puxa outro e a gente acaba descobrindo um encadeamento que nos provoca auto questionamentos. Por isso blogs são tão bons. Ok, alguns, pois a maioria ainda é bem fraquinha. Abri o Rec6 (aqui) para ler o pessoal que sabe fazer bons blogs. E fui logo no Tnow, excelente blog onde escreve o Leo Pinho, para ler o artigo Blogs: Definindo metodologias de trabalho (aqui). Como gostei do artigo, deixei um comentário.

Morrer pela aversão ao riscoAo escrever o comentário, vi que o comentário anterior ao meu, era de um blogueiro de primeiro time também, o J. Noronha. Automaticamente, estiquei a navegada para o Fim da Várzea onde li o artigo Auto-ajuda para blogueiros (aqui). Lá, o J.Noronha destilava sua indignação com um novo blog que postou um artigo com 50 dicas para blogueiros iniciantes. Na verdade caro Noronha, vai haver sempre um leitor menos experiente que consumirá qualquer post dos novatos. O pessoal vem aqui, pasme!

Continuei atualizando minhas leituras, e um local obrigatório é o blog da Kathy Sierra, Creating Passionate Users. Um dos últimos artigos publicados, chama-se Seven Blog Virtues – for a Global Microbrand (aqui). O post é bem pequeno, bom é a apresentação que ela fez sobre este tema que está disponível no site. Só para criar curiosidade, aqui vão as sete virtudes listadas pela Kathy: (em negrito a Kathy, em itálico meus comentários)

  • Seja agradecido, pelas visitas dos leitores e não pelos cliques nos anúncios;
  • Seja humilde, não se ache o último bombom da caixa;
  • Seja paciente, não dá para ser um Contraditórium (aqui) da noite para o dia;
  • Seja generoso, dê a dica por inteiro, não publique sobre o evento só depois que as inscrições estiverem encerradas;
  • Mostre respeito, blogueiros da sétima divisão poderão ser o seu parceiro problogger de amanhã, só o Google sabe;
  • Esteja motivado, não desanime ao ver aquele post vagabundo promovido no Rec6 enquanto o seu tão bem elaborado parou no sexto voto, e
  • Seja valente, escreva sobre o que você gosta, não por conta dos paraquedistas que o Google te trará, por mais que isso te afaste dos cliques fáceis do adsense.

Caro J.Noronha, não quero parecer professor de nada e nem pretendo ensinar aos veteranos e gurus blogueiros da primeira divisão, mas posso falar sobre minha experiência. Comecei em janeiro de 2006 com 3 posts por mês. Nos últimos meses a produção tem aumentado muito e, confesso, as vezes já pensei no que poderia agradar ao leitor, ao invés do que me agrada escrever. E o mais interessante é que sempre que fiz essa asneira, escrevi posts que nem eu, nem os leitores gostaram.

Bom, meu objetivo com esse post era, mais uma vez, dar a dica do blog Create Passionate Users. Tá dada. Sugiro baixar o PDF da apresentação da Kathy e estudá-lo. ;-)

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10 Comentários

  • Leo Pinho disse:

    Fala Nelson!

    Estou navegando no seu blog há um bom tempo. Estou gostando muito do que estou vendo. Parabéns! =D

    Vou adicionar seu site nos meus feeds, para te acompanhar diariamente.

    Abraços!
    Leo Pinho
    TNow / eTudo

  • Nelson disse:

    Ôpa, deixa eu respirar e manter a humildade, mas você, que também assina o feed do Pô, meu!, saiba que é companheiro do Leo Pinho, editor do TNOW. ;-)
    Valeu garoto!
    Abraços e sucesso,

  • j. noronha disse:

    Olá, muito bom seu texto. Meu ponto central não é a quanto tempo ou quando ou onde o cara bloga, mas ter o mínimo de discernimento antes de sair posando de mestre. Posso até ser chamado de radical, mas não tenho mais paciência com esse tipo de coisa. Ah, feed assinado. ;-)

  • Nelson disse:

    Grande Noronha!

    Obrigado pela visita, comentário e assinatura do feed. Não te critiquei não. Acho que você está certo, mas quis dizer que tem leitor para tudo. :-)

    Grande abraço,
    Nelson

    P.S. Adorei aquela foto do “press any key”, muito boa! :-D

  • Disse tudo. Creio que, se desenvolver um pouco mais cada um dos itens, quem sabe saia aí um código de ética para blogs, embora talvez seja cedo para isso. Mas por que não começar a pensar nisso, não é? Abraços!

  • Nelson disse:

    Fala Alessandro!

    Obrigado pela visita e comentário. Achei legal a idéia do código de ética. Mesmo cedo, vale à pena a gente ir pensando, pelo menos nas mesas de botequins, onde houver um blogueiro com um chopp à frente. :-D

    Abraços e sucesso

  • Valeu pela lembrança do blog do Kathy, fazia um bom tempo que não passava por lá, Nelson.

    Abraço

  • Fala Nelson!

    Por algum motivo maluco cheguei neste post, que não tinha lido, acho. As dicas são ótimas, acho que não cumpro pelo menos uma delas. Só publico sobre eventos depois que fui neles… Aí que tá… que eu vou publicar antes do evento se ele ainda não aconteceu?

    Comentário do Pô, meu!
    Grande Fugita! Beleza garoto?
    Nossa, como você desencalhou esse artigo tão velho?
    Vou te explicar: quando eu escrevi sobre falar sobre o evento antes não era dizer como foi o evento, só quem tem poderes especiais poderia fazer isso. ;-) O que pedi, foi para as pessoas avisarem que os eventos irão acontecer, pois dessa forma socializam o conhecimento. Falar do evento só depois que ele aconteceu é sacanagem. Isso tudo porque na época da publicação do artigo, só tomei conhecimento do BarCamp depois que as inscrições haviam acabado. :-D Mas isso é passado.
    Abração,
    Nelson

  • Techbits disse:

    E os próximos eventos são…

    Lendo um post mais antigo do Nelson “Pô, Meu!” Corrêa, fui alertado de que é interessante divulgar eventos antes que eles aconteçam e não apenas dizer que foi depois, sem a possibilidade dos leitores também aproveitarem os mesmos even…

  • Luis Santos disse:

    Aloha Nelson!
    Associado a estas “virtudes” existe o fato da crise de identidade, de uma grande maioria dos blogs.
    Não sabem o que querem.
    Não sabem o que querem ser.
    Não sabem quem são.
    Assim, nem com as sete, ou setenta e sete, vaichegar a algum lugar.
    Aloha!

    Comentário do Pô, meu!
    Aloha Luis!
    Aqui no Pô, meu! o objetivo é muito claro.
    Mas a minha grande decepção foi a Kathy acabar com o blog dela. Foi como se uma nascente de água de muita qualidade secasse por conta da poluição ou pela ação predatória do ser humano.
    Abração,
    Nelson

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