O blog não morreu. Vida longa ao blog!
- Por Nelson Correa
- 20 fevereiro, 2011
- 8 Comentários
O amigo Augusto Paes de Barros, que editava o Mutley’s Blog – nem adianta mais o link, continue que você entenderá – depois de quase oito anos publicando suas ideias e experiências de vida no dito blog, veio com o seguinte papo no mês passado (25/01/2011): “A agonia até que foi longa, mas a idéia e a decisão vieram rápido. Este blog, “as we know it”, morreu. O fato dele já ter seus quase 8 anos de vida dá uma certa nostalgia e aperto no coração, mas eu percebi uma coisa engraçada: os tempos mudaram! Os blogs já não são mais o canal de comunicação da nova geração na Internet. Insistir nele seria ficar preso a algo que já está ultrapassado. Vou continuar escrevendo o que penso, para quem quiser ouvir, mas pelos canais da nova geração, o Facebook e o Twitter”. Dito isso, tirou tudo do ar.
Lamentei profundamente, pois gostava de acompanhar o blog do Augusto. Acompanho e gosto do Facebook e do Twitter dele, mas posso garantir, não é a mesma coisa que acompanhar o Mutley’s Blog. Acho que no blog sempre se pode elaborar um pouco mais as ideias. O Twitter é como os beijos disparados a torto e a direito nas festas da garotada, rápidos e fugazes. As vezes até se esticam um pouco, e podem ser comparados a um casal que “ficou” em uma festa. E pode-se ficar com várias pessoas em uma única rave, balada, rodeio, micareta, carnaval, night, etc. Já o Facebook se parece mais com uma “ficada” continuada, talvez algo como ter um namorido. Compartilha-se fotos, locais que se frequenta, joguinhos, amigos e até parentes. Mas nada muito profundo também. Sem muita complexidade.
O blog é um pouco mais profundo, elaborado, independente de ser uma postagem rapidinha ou longa, séria ou cheia de humor, com bronca ou indignação, parece com namoros firmes. E eu, mesmo sendo proprietário de computadores há 28 anos e usuário da rede mundial, primeiro via BBS e depois pela world wide web há quase 20 anos, não posso me considerar, como disse o Augusto, “da nova geração na Internet”. Por isso, apesar de ter ficado afastado do Pô, meu! vários meses – minha desculpa é esse calor insuportável do Rio de Janeiro, que não consigo me reacostumar depois de 26 anos fora – não vou matar o hábito que cultivo há 5 anos: escrever minhas mal traçadas mensagens para quem sabe um dia, algum netinho ou netinha ler minhas bobagens, broncas, indignações, etc, etc e etc.
O Pô, meu! fez cinco anos no dia 3 de janeiro de 2011. Apesar de não ter escrito nenhum post para comemorar (lembram, né? O calor…), estou aqui hoje (repararam o novo layout?) para dizer que o blog não morreu. Vida longa ao Pô, meu!
P.S. Falando em namoro sério, eu e minha namorada faremos 36 anos de namoro, agora, no dia 22 de fevereiro, terça-feira. É ótimo namorar! ;-)
Querido Pomeu!
Que bom que você voltou.
Compartilho de suas considerações sobre as vantagens do blog.
Então, Vida longa ao Blog do Pô,meu!
Grande abraço
Oi Clara!
Obrigado pela visita e também pelo voto de vida longa para o Pô, meu! :-)
Beijo,
Nelson
Gostei do novo layout! “Be simple”é uma boa filosofia! E viva o blog ! Qual será a comemoração de amanhã?
Era para ser até mais simples, mas não funcionou como eu queria.
Quanto a amanhã, decidimos na hora ou planejamos antes? ;-)
Beijo
Hehe, valeu Nelson. Ainda estou aprendendo a usar os novos espaços. Acabei achando o Posterous, uma plataforma que ajuda muito a ficar com um pé em cada espaço. E ainda permite manter algo que lembra o antigo espaço, blog.paesdebarros.com.br
Ah, e sem a dor de cabeça de manter o WordPress “forte e firme”, sem dar espaço para eventuais dores de cabeça ;-)
Grande Gugu!
Eu também me meto em todos os “espaços” digitais, mas por culpa sua, não consigo largar desse aqui. :-)
Quanto a manter o WordPress “forte e firme”, não esquento não, todo mundo sabe que é impossível deixá-lo uma fortaleza. Portanto, só os ídolos têm seus nomes impressos em camisetas. Relaxei. :-D
Abração,
Nelson
Grande Nelson,
Costumo aplaudir seus textos, e sempre é bom encontrar quem faz criticas ao status quo da massificação das coisas idiotas. É nessas horas que eu teimo em me avaliar e tentar misturar minhas opiniões com as divergentes, afinal, sabemos que podemos estar errando em ficar combatendo as mudanças, passando pelo papel de pessoas presas ao passado. Só que as métricas mostram que o mundo não estão indo bem, mesmo com a liberdade e excesso de comida. Agora, o mais curioso, é que quem namora por 36 anos com a mesma pessoa, deve ter passado por inúmeros problemas, e esses só fazem provar que o passado (nem tão distante) era muito melhor :) Parabéns!
Sobre isso de blogs morrerem… sim morrem, ainda mais se o sujeito começou algo pensando em fama e ganhar numeros.
Eu particularmente, sai do Facebook, nunca usei twitter e larguei o Orkut. E essa semana um amigo me ligou morrendo de rir, falando que um cara veio comentar com ele que havia encontrado o um blog muito legal, e por coincidência era o meu :)
E eu tô me lixando para audiência. Quem quiser ter 3000 amigos no Facebook, 5000 no twitter… que tenha.
abraços
Caríssimo Chantinon,
Sua presença constante por aqui é um dos motivadores para esse blog não morrer.
Sobre essa necessidade de “milhões de amigos”, acho que isso é moda e vai passar. Você deve se lembrar de uma banda brasileira chamada RPM que era liderada por um cantor chamado Paulo Ricardo. Pelo menos deve ter uma vaga lembrança. O grande sucesso deles era uma música chamada Revoluções por Minuto, já leu a letra? Isso passa. :-D
Abração garoto!
Nelson
P.S. Descobrir que Caos Urbanus é bom é constatar o óbvio, moleza. Quero ver prever quantas democracias virão desses movimentos no Oriente Médio e Norte da África. ;-)