GP da Europa: Piquet é a esperança
- Por Nelson Correa
- 22 julho, 2007
- 2 Comentários
O Grande Prêmio da Europa realizado hoje na Alemanha, no circuito de Nürburgring me deixou como lição três aspectos interessantes, são eles:
1. Galvão Bueno odeia Lewis Hamilton
O Galvão Bueno destila mais ódio, ok bronca, do Lewis Hamilton da que ele tinha pelo Antônio Pizzonia. Desde sábado, ele torcia descaradamente contra. Falava que o Hamilton estava tendo muita sorte e que já, já cometeria uma bobagem, pois estava ficando abusado. Quando viu o Hamilton enfiar o carro na barreira de pneus, foi logo dizendo: “Tá vendo, chegou a hora dele cometer um erro, estava procurando”. Na cena seguinte, todo o mundo viu a suspensão do Hamilton partir e furar o pneu dianteiro direito. Como conseqüência, o carro ficou descontrolado e bateu.
Hoje, logo na largada, o Hamilton antes da primeira curva havia passado 4 carros, e antes da segunda curva, saiu de um choque entre as duas Williams, ficando com a quarta posição. Fantástico e surpreendente. Mas ele só viu o Massa pular de terceiro para segundo. O que foi uma bela largada do Massa, sem dúvida.
Logo a seguir, lá estava novamente o Hamilton enfiando a cara na barreira de pneus, mais uma vez o Galvão veio com um “Eu não disse! Ele estava procurando isso. Está muito confiante.” A seguir vimos o temporal que desabava tirar vários carros sem controle da pista, inclusive o Hamilton. Para terminar a torcida contra, que não cessava nem mesmo com o silêncio constrangedor do Reginaldo Leme e do Luciano Burti (para não contrariá-lo, imagino), o Galvão colocou a culpa no Hamilton da escolha de um pneu para seco quando ainda havia água na pista e ele não tinha nada a perder na décima quarta posição. Essa é uma decisão do time, e não somente do piloto. Pega leve Galvão, o Hamilton é muito bom. Você querendo ou não.
2. Piquet, o filho, é a esperança
Eu estava louco para ver uma corrida debaixo dágua. É na aguaceira inundando a pista, que é possível separar os grandes homens dos meninos, os campeões dos coadjuvantes. E na chuva forte, o Alonso – que não é coadjuvante – jantou como quis o Felipe Massa. Hoje cheguei a conclusão que, para nós brasileiros, a esperança é o Piquet. Torço para estar enganado, mas não colocaria nenhum penny nas casas de apostas londrinas, que o Felipe Massa será um dia campeão mundial de Fórmula 1. Que pena.
3. Se eu fosse Jean Todd
Eu compraria uma licença de taxista em Helsinque e mandaria de volta para a Finlândia o Kimi Raikkonen. E todo mundo sempre pensou que ele era azarado. É nada. É ruim de braço mesmo. Aquela lambuzada que ele fez ao tentar entrar no box logo que o temporal começou, mereceria ter a super licença cassada. Que o diga meu mestre e amigo José Peixoto.
Estas foram as lições deste Grande Prêmio, que mostrou, e só os cegos não enxergam, que o Alonso é muito bom, mas o líder do campeonato é o Hamilton. Portanto, o Hamilton tá nesse patamar, e é só o primeiro ano dele. Segura Galvão. Que venha logo o Nelson Piquet.
Não adianta, Nelson!
Sou saudosista mesmo e desde a morte do Senna não consigo assitir mais F1.Além do que Galvão é dose!
Mas nunca mais as manhãs de domingo serão as mesmas…sem ele.
bjs
Sandra
Comentário do Pô, meu!
Oi Sandra,
Eu te entendo. Mas como minha paixão por corridas de Fórmula-1 é bem anterior ao Ayrton Senna, continuo apaixonado, mesmo sentindo muito que ele tenha deixado as pistas tão cedo e de forma tão violenta e abrupta. O Senna, eu ouvia as transmissões das corridas dele na Fórmula-3 inglesa no rádio do carro, voltando da praia nos domingos. Só para você entender o quanto eu gosto disso. :-D
bjs
Nelson
Eu prefiro antes de opinar sobre o Massa andando na chuva, ouvir uma desculpa do carro ruim ou sei lá o que. Enfim, Alonso mostrou que não é bicampeão por ter apenas sorte.
Sobre o Kimi, só me resta rir. Ou mandem ele embora, ou mandem ele fazer 1000 voltas no simulador antes de uma corrida.
Comentário do Pô, meu!
Pois eu sou passional meu amigo. Pelo que vi domingo, já coloquei minhas fichas. E não foram em nenhum dos dois pilotos da Ferrari. ;-)
Abraços e sucesso,
Nelson