Ciao Clay! Ci mancherai…
- Por Nelson Correa
- 16 dezembro, 2006
- Nenhum comentário
Siamo tutti addolorati per la tragicascomparsa del nostro grande Mito
Hoje me emocionei de verdade quando li no jornal sobre o acidente fatal sofrido por Clay Regazzoni. Regazzoni foi piloto de Fórmula-1 ao longo da década de 70. Chegou a disputar com Emerson Fittipaldi o campeonato de 1974, ponto a ponto, tendo os dois chegado à última prova com o mesmo número de pontos. Emerson pontuou e Regazzoni quebrou. Foi o bi-campeonato de Fittipaldi.
Apesar do jeitão italianão de Regazzoni, e do nome também – Gianclaudio Regazzoni – ele nasceu na Suíça, em Lugano. Mas foi criado em uma região suíça que fala italiano e, naturalmente, tem forte influência italiana. Não sei se minha memória me trai, mas Regazzoni antes de ser piloto de corridas, foi caminhoneiro (talvez isso explique seu estilo).
Nunca foi campeão mundial de Fórmula-1, seu melhor resultado foi aquele vice para Fittipaldi em 74. Ganhou 5 corridas, que corresponderiam com a inflação de provas nos campeonatos atuais, a um número de vitórias entre 10 e 15 nos dias de hoje (2006). Correu para várias equipes, sua personalidade forte talvez fizesse com que ele não aceitasse os mandos e desmandos dos Senhores da Fórmula-1. Por ocasião da morte de Senna, ele chegou a dizer que comparado a eles (donos da F-1), Hitler era amador.
No Grande Prêmio dos Estados Unidos da costa oeste, em Long Beach, no ano de 1980, Regazzoni sofreu um acidente que provocou uma fratura de coluna que o deixou paraplégico. Isso fez com que ele deixasse os carros e as corridas? Nada! Regazzoni, louco (por corridas), chegou a pilotar no Paris-Dakar e nunca deixou as competições (rallyes e outras provas). Em janeiro desse ano (2006), Regazzoni competiu no 9º Rally de Monte Carlo para carros históricos.
Aos 67 anos, dirigindo seu próprio automóvel, Regazzoni foi fechado em uma estrada italiana por um motorista estúpido qualquer e bateu contra um caminhão. Morreu o piloto que não era um bailarino ou maestro na arte de pilotar, seu jeito era mais para um elefante em uma loja de cristais, mas era antes de tudo, um apaixonado pela arte de pilotar automóveis.
Minha emoção vem da paixão que compartilhamos, e lamentando profundamente, pois já que era para partir dessa forma, que fosse no calor da disputa em uma pista qualquer, e não por conta da besteira de um bundão.
“Todos lamentamos a trágica morte de nosso grande ídolo”
Deixe uma resposta