Ouvir & Ler 42

• Por Nelson Correa
• 7 outubro, 2007
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Mudança sempre é um transtorno, seja física (e já fiz 5 de cidades diferentes), seja na Internet. Todo o tempo que tive para o Pô, meu! na última semana foi para fazer arrumações, abrir caixas, arrumar coisas novas, jogar velhas fora. Enfim, ainda não está funcionando 100%.

Fora isso, ainda terei que me acostumar com os posts rápidos fora da coluna da esquerda, como era no velho Pô, meu! O tocador (player) que encabeçava a coluna dos posts rápidos, mudou-se para a primeira coluna da direita depois da área principal dos artigos, sob o título Ouvir & Ler. E outras coisas serão arrumadas nos próximos dias (semanas?)

Ler meus feeds também foi uma atividade que ficou de lado nos últimos dias. Agora, enquanto aguardo a consagração do Lewis Hamilton no GP da China, estou lendo alguns dos blogs que assino. Adorei ler o artigo do Inagaki do Pensar Enloquece sobre capas de discos: As melhores (e algumas das piores) capas de discos da história.

Fui no site da Gigwise ver as 50 melhores capas de todos os tempos e adorei lembrar de alguns álbuns fantásticos colecionados e muito tocados nos tempos do vinil e LP (long play). Senti uma grande falta: o álbum Captain Fantastic and the Dirty Brown Cowboy, do Elton John, cuja capa frontal está ali na foto acima.

Prá garotada entender o que era possível em termos de arte gráfica nas capas dos discos antes do CD, façam o seguinte, peguem 9 CDs (eu espero, vão lá), juntem os CDs em três colunas e três linhas, fazendo um quadradão 3×3 que era, aproximadamente, o tamanho de uma capa de um disco de vinil.

Esse disco, gravado em 1975, encerra uma parceria de muitos sucessos do Elton John e seu letrista Bernie Taupin, disseram os tablóides sensacionalistas da velha e poderosa ilha que eram muito mais que parceiros musicais, enfim, o concreto é que a qualidade das músicas do Elton caiu bastante depois desse ábum.

Para lembrar do álbum, sugiro ouvir uma das faixas que fez mais sucesso: Philadelphia Freedom. Essa música foi feita em homenagem à tenista homosexual Billie Jean King, super campeã e uma das maiores tenistas da história, e parceira dele na Elton John AIDS Foundation. Letra aqui.