Devaneios do blogueiro
- Por Nelson Correa
- 21 outubro, 2009
- 4 Comentários
Todo blogueiro arruma vários motivos para justificar a existência do seu blog, mas o que todos querem mesmo é abrir um canal de comunicação com você leitor, que a gente na maioria das vezes, nem sabe quem é. Uma boa parte deles, quer somente elogio, mesmo vazio. Quer muitos comentários, mesmo sem sentido. Enfim, carícias que inflem seu ego. É verdade que alguns só querem mesmo é que o infeliz do visitante clique nos seus anúncios, mas são minoria.
Eu, particularmente, adoro conversar. Pena que a maioria das pessoas que passam aqui no Pô, meu! não falem nada. Muitas vezes você percebe analisando as visitas recebidas, que o ilustre visitante pesquisou uma frase no Google, e o Google jogou o visitante em um texto aqui do Pô, meu! que serve perfeitamente para o que ele procurava. Mas nem um “oi, valeu, legal, era isso que eu precisava”.
Outras vezes, o Google erra, ele está longe de ser infalível, e joga o visitante em um post que não é o ideal para atender à frase que ele colocou na busca. Que pena. Mas pior ainda, é quando você sabe que tem um post que atenderia perfeitamente, mas o Google não o ofereceu para o visitante, e nem ele, visitante, soube ou teve paciência de procurar o melhor texto dentro do blog. Se ao menos o visitante deixasse uma mensagem, eu poderia indicar para ele o texto ideal para aquela pesquisa que ele colocou no Google.
Por isso resolvi aceitar, de vez em quando, o Google como pauteiro aqui do Pô, meu! Em função das pesquisas que os visitantes fazem no Google, e que o Google encaminha para o Pô, meu! vou fazer um texto que possa ajudar ao máximo o meu ilustre visitante. Ou seja, quando um tema estiver gerando muita visita para o Pô, meu! e o texto publicado aqui não apresentar as respostas que nosso visitante buscava, vou escrever um post para responder o que o visitante estava procurando.
Nestes textos, haverá sempre o aviso que o pauteiro foi o Google. Se você não gostou da ideia, deixe sua reclamação ali em baixo na área de comentários.
P.S. 1) O Google acabou de trazer um visitante para o post “Rutilismo? É para comer? Pode” que o indivíduo pesquisou: “ruivos escravos”. Não, de maneira alguma uma única pesquisa dessas justificaria fazer um novo post. Me recuso.
P.S. 2) Foto na capa de Ivan Petrov
Eu também gosto de conversar – e contar histórias. Quando comecei meu blog (o Ducs em Amsterdam), nõa imaginava que conheceria ao vivo meus leiotres. Pensava que iriam vir do Google, achar a informação que precisavam (com sorte) e iriam embora, Mas alguns foram ficando. Ficando. Viraram amigos virtuais. Isso foi legal.
Mas o mais legal foi quando começamos a encontrar as pessoas que estavam mudando depois da gente e cairam no Ducs atrás de informação.
Hoje temos grandes amigos que conhecemos atráves do blog. Amigos de sair pra tomar cerveja, dormir na casa, ajudar na mudança e você confiar a casa à eles pra virem cuidar dos gatos enquanto você viaja.
Outro dia, um deles escreveu um guest post no Ducs em Amsterdam. Ou seja, de leitor, passou a companheiro de blog.
Eu quero transformar o Ducs em Amsterdam em um blog lucrativo, sem dúvida. É um produto em que acredito, me esforço e me dedico. Mas essas amizades e contatos já pagaram há muito o esforço que investi em fazer o blog.
Continue escrevendo, Nelson, continue a conversa. Citando Alan Moore, silência é uma coisa frágil. Basta alguém falar, e ele se foi. Estamos aqui!
Um abraço
Oi Daniel!
Vou ser sincero contigo, apesar de adorar ouvir, sou um falador compulsivo.
:-D
Por isso não consigo parar de escrever.
Abraço grande e sucesso aí na Holanda,
Nelson
Eu ainda tou tentando arranjar um tempo pra um blog,mas algo bem feito e que haja conteúdo nele.
Adoro esse mundo,tbm sou falante compulsiva…Adoro escrever,mas sem tempo e sem um pc em casa nem dá.
Mas,um dia terei um tempinho pra tudo que tenho vontade.
Dizem que uma mulher antes de morrer precisa fazer três coisas essenciais
1° plantar uma árvore
2° escrever um livro
3° Ter um filho
Não necessariamente nesse ordem..Eu plantei minha árvore,o livro poderia ser algo para a posterioridade,já que eu quero histórias e experiências para contar(um blog taria bastante histórias) e o filho calma,não tenho nenhuma vontade de fazer parte das pesquisas de adolescentes grávidas aproveitar meus 18 aninhos.
Falando tudo isso nem sei porquê…
Bjus atenciosamente,
Nadyégila
Oi Nadyégila,
Se você é falante compulsiva, está a um passo de se tornar uma blogueira compulsiva.
:-D
Você já resolveu 1/3 das suas obrigações essenciais, como o filho tá cedo, que tal começar a escrever?
Obrigado pela visita e comentário. Volte sempre.
Beijos,
Nelson