É possível conciliar política e ética. (Mario Covas)

Mario Covas = Ética + PolíticaHá cinco anos, nos deixava um dos mais sérios, talvez o mais sério e competente de todos os políticos que esse país já teve nas últimas décadas.

Nós tivemos a chance de fazer de Mario Covas o presidente do Brasil. Lamentavelmente, depois de eleger o último presidente da república na década de 60, em 1989, na primeira eleição presidencial depois de tantos anos da escuridão democrática que nos foi imposta, o Brasil escolheu em primeiro lugar Collor, em segundo Lula e em terceiro Brizola. Em quarto aparecia o então senador Mario Covas.

As novas gerações ou as pessoas afastadas da política ou distantes de São Paulo, onde Covas foi governador nos últimos seis anos de sua vida, podem aprender um pouco sobre Mario Covas lendo o artigo publicado no Estado de São Paulo, em 07/03/2001 e assinado por Vera Rosa e Silvio Bressan, intitulado “O Guerreiro que Tinha a Palavra como Arma”.

Os autores mostram no artigo, que o Guerreiro da Palavra pode mostrar em três situações distintas de sua vida política, como ele deveria ser interpretado no futuro. A primeira no início da ditadura militar, defendendo o parlamento e o mandato do deputado Marcio Moreira Alves. A segunda, durante a constituinte que promulgou a constituição de 1988, enfrentando o deputado Ulisses Guimarães e o comando político da época, dividido entre PMDB e PFL, fazendo com que a constituinte fosse muito mais democrática do que era planejado pelos caciques da época.

Por último, Covas foi à tribuna do senado se apresentar como candidato à eleição de 1989, onde fez um discurso que deveria ser obrigatoriamente assinado como compromisso por todo político que quisesse ser presidente do Brasil. E de onde também tiro o título deste post. Nós devemos ser os primeiros a cobrar dos políticos que votamos, a premissa de que é possível (e obrigatório) conciliar política e ética.

Não deixe de ler o artigo aqui e aproveite para ler mais sobre Mario Covas no site da Fundação Mario Covas. Eu me orgulho de ter votado em Mario Covas para presidente do Brasil.

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