Parece o aspirador lá de casa


Imagem: Fórmula-1 virou definitivamente jogo de tabuleiro e dados

Fórmula-1 virou definitivamente jogo de tabuleiro e dados

E começou a temporada 2014 de Fórmula-1. Já tentei abandonar, mas o vício é mais forte. Já há algum tempo a Fórmula-1 é um business global e monumental. Competição como eu conheci na década de 1960, já era há muito tempo. Campeonatos decididos nos braços e coragem dos pilotos, nunca mais. Já nem lembramos mais quando não existiam estes pneus fajutos que provocam carros instáveis para nivelar corridas. E os treinos para definição do grid de largada? Quanta disputa!

Mas nem as tentativas de fazer com que os campeonatos ficassem mais equilibrados não foi suficiente para que a Red Bull de Adrian Newey motorizada de Renault fosse campeã nos últimos quatro anos. O carro é tudo. A aerodinâmica desequilibra. Pilotos? Uns meros apertadores de dezenas de botões nos volantes, nivelados por baixo. Mais uma tentativa foi feita para esse campeonato de 2014. Regras de punições de pilotos, pontuação dobrada no final do campeonato e carros tendo que cumprir um regulamento totalmente novo, principalmente aerodinâmica e motores, que agora têm quase a metade da capacidade dos anteriores e são turbocomprimidos. Tudo zerado. Todos partem na igualdade de começar do nada.

Enfim, pode ser que a gente veja alguma coisa diferente esse ano. Mas o que já ouvi não gostei. Os roncos (roncos?) dos motores parecem um aspirador que tenho aqui em casa. Ouça só esse coisa que chamam de motor de um Fórmula-1:

Parece sertanejo universitário. Agora veja como roncava de verdade um motor de 12 cilindros Ferrari no começo do século. Metal Rock erudito! Um clássico! :-D

Eu já ouvi o barulhinho dos futuros Fórmula-E, com motor elétrico, a coisa só vai piorar. Mas como vício é vício, e como adoro assistir qualquer coisa com quatro rodas competindo para um deles chegar na frente, vou assistir, mesmo com esses aspiradores de pó empurrando os carros. ;-)

Go Lewis, go! \o/



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